Just Stand Up to Cancer! (Piano Version).mp3
Nesta secção do Site pretendemos divulgar o que a comunicação social vai falando sobre o Cancro. No fundo serve como uma sugestão de vídeos e notícia interessantes que devem ser vistas uma vez que fornecem importantes e interessantes informações sobre o Cancro.
Estudo "Ligação das alergias com baixa taxa de cancro cerebral"
Estudos recentes dizem que quem sofre de alergias tem menor probabilidade de desenvolver cancro cerebral, uma vez que o sistema imunitário está mais alerta.
Não se sabe ainda como é que estes conhecimentos poderão auxiliar na prevenção do cancro cerebral. Ainda assim, o autor do estudo refere que são importantes para pesquisas futuras.
Boas leituras!
Jennifer Aniston e Demi Moore filmam contra o Cancro
«Project Five» consiste em curtas-metragens feitas por estrelas do espectáculo
A cantora Alicia Keys será outra das personalidades que vai participar nesta antologia de cinco «curtas» sobre o tema e com a produção da Lifetime. A quarta realizadora de um filme será Patty Jenkins (que dirigiu «Monstro», em 2003); o quinto nome está ainda por anunciar.
O projecto vai «usar o humor e o drama para focar o efeito que o cancro da mama e o seu diagnóstico têm nas relações e na forma como as mulheres se vêm a elas mesmas enquanto procuram força, conforto, assistência médica e, em último caso, a cura», referiu a produtora numa citação do «EW.com».
Jennifer Aniston referiu num comunicado que «a esperança» com o «Project Five» é, de uma forma ligeira, «informar e promover o diálogo, a investigação e a prevenção». «Queremos que estes filmes toquem as pessoas e dêem força àquelas que são afectadas pelo cancro da mama para que enfrentem este desafio que tem impacto na vida de todos nós, não importa quem sejamos», explicou a actriz de «Engana-me que Eu Gosto» (em estreia portuguesa no dia 7 de Abril).
Segunda-feira, 17 Janeiro 2011 às 11:52Fundação Champalimaud promove estudo sobre o cancro em Portugal
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A Fundação Champalimaud vai promover um estudo para ter “números exactos” acerca da situação da doença em Portugal, como o tipo de cancro mais representativo em cada região, afirmou o responsável Centro do Cancro daquela instituição. O centro pretende realizar estudos e “obter números correctos sobre quantos pacientes têm cancro, quantos foram tratados, quantos reincidiram, o que sabem sobre o desenvolvimento da doença”, disse Raghu Kalluri, da Universidade de Harvard, citado pela TVI 24. “Já estou a trabalhar aqui há um ano e é muito difícil obter números acerca do cancro em Portugal”, referiu o director do centro. Por isso, uma das tarefas do centro, “nos primeiros seis meses, é pedir a um especialista para vir cá e, num ano, recolher números exactos e por regiões do país” para saber, por exemplo, que tipo de cancro existe mais em determinada área, explicou. |
Manga ajuda a prevenir Cancro
Um estudo recente revela que a manga contém em si substancias capazes de combater células cancerosas de vários tipos de tumores.
O estudo, realizado pela Texas AgriLife Research e publicado no site Eurekalert, revela que apesar de a manga, um fruto tropical de sabor exótico, ter cinco vezes menos capacidade antioxidante que a uva, por exemplo, pode ter um impacto positivo contra diversos tipos de tumor, nomeadamente sobre as células cancerosas do pulmão, da próstata e do sangue (leucemia).
O maior efeito em células cancerígenas foi, no entanto, observado nos casos de cancro da mama e do intestino.
“Verificámos que nem todas as linhas celulares são sensíveis, na mesma medida, a um agente antitumoral, mas as linhas de células de cancro da mama e do cólon sofreram apoptose, ou morte celular programada (ou seja, o processo tumoral foi interrompido)", explica Susanne Talcott, membro da equipa de investigadores.
Foi ainda analisado o efeito da manga nas células saudáveis, o que se revelou positivo, uma vez que não prejudicaram as células saudáveisOs testes, feitos em laboratório, usaram extractos de polifenóis das cinco variedades mais comuns da fruta.
Fonte: http://fitness.kazulo.pt/16274/manga-ajuda-a-previnir-cancro.htm
Estrogénio pode ajudar a prevenir cancro da mama
Uma novidade na luta contra o cancro da mama foi apresentada em Dezembro, na reunião anual da Associação Americana para Investigação do Cancro (AACR). O estrogénio, conhecido na literatura médica por ser um factor de risco carcinogénico, pode proteger as mulheres contra o tumor maligno. Embora a forma endógena da hormona, ou seja, aquela produzida pelos ovários, tenha ligação com o aparecimento do cancro, quando ingerido durante a terapia de reposição hormonal, diminui os riscos da neoplasia.
“A nossa análise sugere que, ao contrário do que se imaginava, há um valor substancial em utilizar o estrogénio na terapia de reposição hormonal. Os dados mostram que, para determinadas mulheres, não é apenas seguro, mas potencialmente benéfico contra o cancro da mama, assim como para outros aspectos da saúde feminina”, disse o investigador Joseph Ragas, oncologista da Faculdade de Medicina da Universidade de British Columbia, no Canadá, citado pelo site brasileiro Zero Hora.
Ragaz e outros cientistas analisaram dados de um estudo epidemiológico realizado entre 161 mil mulheres com idades entre os 50 e os 79 anos que faziam testes de reposição hormonal. O objectivo desse estudo, lançado em 1991, o Women's Health Initiative (WHI), é prevenir doenças cardíacas, cancro da mama e colo-rectal e fracturas em mulheres na pós-menopausa.
“Nas últimas três décadas, a terapia de reposição hormonal tem sido usada por mulheres que esperam melhorar a qualidade de vida de forma geral. Originalmente, os resultados do WHI sugeriam que a terapia não fazia bem à saúde”, recorda.
O estudo é formado por dois grupos de mulheres: as que não têm útero e tomam apenas estrogénio e aquelas que não retiraram o órgão e fazem terapia com estrogénio e progestina (hormona sintética). A equipa reavaliou os dados do WHI e descobriu que as voluntárias sem histórico familiar de cancro da mama que receberam apenas estrogénio tiveram uma redução de mais de 70% na incidência da doença.
“Essa redução é uma nova descoberta, porque o estrogénio sempre foi associado à alta incidência do cancro mama, mas agora sabemos que, administrado de forma exógena (sem ser produzido naturalmente pelo organismo), é, de facto, protector”, diz.
De acordo com o médico, são necessários mais estudos para determinar o tratamento ideal, definir o perfil de mulheres beneficiadas e entender melhor o mecanismo da hormona no processo de prevenção do cancro da mama.
Combinação de fármacos
Outra forma de reduzir um tipo de cancro da mama, o HER-2 positivo, considerado um dos mais agressivos, também foi descrita na reunião da Associação Americana para Investigação do Cancro. Segundo o Centro de Cancro do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, a combinação de três substâncias já aprovadas e existentes no mercado melhorou a resposta do tumor, comparando-se à acção desses fármacos sozinhos.
O principal autor do estudo, José Baselga, director da Divisão de Hematologia e Oncologia do hospital, diz que dados iniciais indicam uma taxa de remissão total de 50%. O índice foi de 20% nas mulheres que tomaram apenas uma das substâncias.
“Já tinha sido sugerido em pequenos estudos clínicos que a combinação do lapatinibe, trastuzumabe e paclitaxel seria mais eficaz do que cada um dos medicamentos sozinhos, mas esta é a primeira vez que o provamos num estudo de larga escala” referiu.
Destaque
Na área de estudos que podem levar ao desenvolvimento de novos tratamentos, o destaque foi um estudo publicado na revista Cancer Research.
Cientistas do Centro de Cancro Kimmel da Universidade Thomas Jefferson, nos EUA, conseguiram provar uma antiga suspeita: a de que inflamações na mama são a chave do desenvolvimento e da progressão do cancro. Numa experiência feita com ratinhos, os cientistas demonstraram que os processos inflamatórios dentro da mama promovem o crescimento das células cancerígenas. E também demonstraram que, ao desactivar a inflamação, é possível evitar o cancro.
2011-01-19 | 12:09
Fonte: http://www.pop.eu.com/news/3959/26/Estrogenio-pode-ajudar-a-prevenir-cancro-da-mama.html
Dia Mundial Cancro: Um quinto dos tumores está associado a infecções virais ou bacterianas
Para assinalar o Dia Mundial Contra o Cancro (04 de fevereiro), a União Internacional Contra o Cancro (UICC) - uma organização não governamental exclusivamente dedicada ao controlo do cancro - lançou uma campanha suportada por um novo relatório científico: "Proteção contra infeções que causam cancro".
"Dos 12 milhões de cancros que são diagnosticados todos os anos, cerca de 20 por cento podem ser atribuídos a infeções virais e bacterianas, que diretamente causam ou aumentam o risco de cancro", segundo o presidente da UICC, David Hill.
OMS conclui que naftalina em espaços fechados pode causar cancro
A Organização Mundial de Saúde (OMS) concluiu que a existência de naftalina nos espaços fechados pode ter efeitos na saúde humana, podendo mesmo causar cancro, aconselhando que se bana esta substância poluente de casas e locais de trabalho.
Num documento com linhas orientadoras para a qualidade do ar em espaços fechados, a OMS juntou cerca de 60 investigadores internacionais de várias áreas, que estudaram nove poluentes que indiciam níveis máximos de exposição em casas, escritórios ou outros espaços fechados.
Dos poluentes estudados, a naftalina, que é usada por decisão consciente pelos utilizadores dos espaços fechados, foi classificada como "possivelmente cancerígena" para humanos, dadas as conclusões de testes em ratinhos de laboratório.
No entanto, segundo o documento, "as principais preocupações para a saúde perante a exposição à naftalina são lesões respiratórias, incluindo cancro nas vias respiratórias, como foi demonstrado nos estudos em animais, e anemia".
"Com concentrações de naftalina superiores à lesão mais baixa, várias inflamações e tumores foram reportados", explica o estudo.
Perante estas conclusões, a OMS recomenda que "a forma mais eficiente de prevenir altas exposições a este poluente será abandonar ou banir o uso de bolas de naftalina".
A OMS lembra que as bolas de naftalina são perigosas, sobretudo para crianças, que muitas vezes as ingerem.
O documento recorda que os níveis de naftalina em espaços fechados "pode exceder as concentrações no exterior, devido a uma variedade de potenciais fontes" deste poluente, incluindo tabaco, combustão interna ou produtos consumidos.
Além da naftalina, o estudo da OMS analisou ainda o benzeno, o monóxido de carbono, o formaldeído, o dióxido de nitrogénio, o radão, o tricloroetileno e o tetracloroetileno, na sua maioria causadores de cancro.
As linhas de orientação divulgadas pela OMS têm como objetivo que autoridades, profissionais de saúde e especialistas envolvidos nos projetos de construção e equipamento de edifícios conheçam os riscos dos materiais que utilizam e que os rodeiam.
Tabaco provoca em poucos minutos danos genéticos que aumentam risco de cancro
"O efeito é tão rápido que equivale à injecção directa da substância no sangue", explicam os autores do estudo publicado na revista "Chemical Reserch in Toxicology".
O estudo é o primeiro a analisar como é que as substâncias contidas no tabaco podem causar danos ao nível do ADN humano e contou com a participação de 12 voluntários fumadores, através dos quais os investigadores seguiram o trajecto dos componentes tóxicos presentes no tabaco.
Os cientistas estiveram especialmente atentos à acção produzida no sangue pela substância fenantreno, encontrada no fumo do cigarro, e constataram que provoca mutações genéticas que podem originar cancro.
"Os fumadores alcançaram o nível máximo da substância numa escala de tempo que surpreendeu os próprios investigadores: Em apenas 15-30 minutos depois de os voluntários terem terminado de fumar", refere o estudo.
O cancro do pulmão é o mais mortal e aquele que mais cresce em todo o mundo e os investigadores dizem que 90 por cento das mortes por cancro do pulmão são originadas pelo fumo do tabaco.
Todos os anos são diagnosticados mais de 12 milhões de novos casos, e registadas cerca de 8 milhões de mortes devido à enfermidade.
"Apague o cigarro, o corpo e alma agradecem!"
quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011 | 16:29 |
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Os resultados dos testes realizados no The Royal Marsden Hospital, de Londres e de Surrey, são encorajadores, noticia hoje o jornal britânico The Daily Telegraph.
Conhecido até ao momento como RG7204, o novo fármaco ataca um gene defeituoso presente em metade dos casos de melanoma.
A incidência do cancro de pele quadriplicou nos últimos 30 anos no Reino Unido, muito mais do que qualquer outro tipo de cancro.
Os investigadores não revelaram quanto mais esperança de vida têm os doentes que estão a receber o novo fármaco porque o estudo ainda não foi publicado, nem apresentado em qualquer conferência médica.
O estudo, no qual participam 680 pessoas de todo o mundo, indica que em 70% dos casos ocorreu uma diminuição do tumor.
Segundo o diário britânico, o laboratório fabricante, o suíço Roche, está a negociar uma licença para administrar a pílula para pacientes em fase avançada da doença.
7 de Junho de 2010
Dose diária de aspirina com leite pode reduzir mortalidade de vários tipos cancros
Apesar disto, Rothwell destacou que “os resultados do estudo não significam que os adultos saudáveis devam lançar-se a tomar aspirinas, mesmo que estas demonstrem ter benefícios importantes que até agora não tinham sido tidos em conta nas recomendações”médicas.
De acordo com os especialistas, a ingestão de uma aspirina, que tem pouco cálcio, antes do leite, por exemplo, poderia ser a melhor fórmula para prevenir o cancro em pessoas de 45 a 50 anos, idade em que os tumores começam a desenvolver-se na maior parte dos casos.
O amplo estudo hoje difundido analisa as tendências sobre o cancro recolhidas em oito estudos anteriores, em que participaram 25 mil pessoas e em que se examinavam os efeitos do medicamento nas artérias.
Os voluntários desses estudos, em que não foram detectados efeitos em relação ao cancro porque isso não era alvo das investigações, tomaram, pelo menos, 75 miligramas de aspirina por um período de quatro a oito anos.
A análise revelou uma clara relação entre o consumo de aspirina e um menor risco de morte em alguns tipos de cancro, entre eles, o do estômago, do esófago, do pâncreas, dos pulmões, da próstata, da bexiga e dos rins.
Os benefícios nos doentes – que não pareciam aumentar com uma maior dosagem do fármaco – começaram a aparecer após cinco anos de acompanhamento, quando se verificou que os índices de mortalidade por cancro caíram 35 e 54 por cento no caso dos tumores do estômago e do intestino.
Também se verificou que a protecção que o medicamento confere se prolonga por décadas: 20 anos depois, a probabilidade de morte por doença cancerígena entre os pacientes que a tinham tomado era inferior em 20 por cento em relação aos doentes que não tinham ingerido o medicamento.
Paralelamente, o professor de epidemiologia da Universidade de Cardiff Peter Elwood, director de muitos estudos sobre a aspirina, afirmou que esta tem mais efeitos se ingerida de noite e acompanhada de cálcio. “Sugerimos que, em futuros estudos, devemos analisar a ingestão da aspirina com um copo de leite”, assinalou.